Metafísica




Metafísica é diferente de Misticismo e de Transcendência

Metafísica (do grego antigo μετα [Meta] = depois de, além de; e Φυσις [Physis] = Física) é uma das disciplinas fundamentais da filosofia.

A Metafísica não tem relação alguma com o Misticismo, mas busca racionalmente explicações sobre a ligação entre os universos físico e metafísico. A Metafísica é um esforço Filosófico de encontrar razões para as "questões últimas" da filosofia, tais como: Existe algum sentido para a existência do mundo? Seriam possíveis outros mundos? Existe um Deus? Como podemos conhecer Deus? Existe algo como um "espírito"? A mente e matéria? Os seres humanos tem almas imortais? Existe o livre-arbítrio? Tudo está em permanente mudança? O que é realidade? O que é a vida? O que é natural? O que é sobre-natural? O Tempo e a Eternidade.

Um ramo central da metafísica é a ontologia, a investigação sobre as categorias básicas do Ser e como elas se relacionam umas com as outras. Outro ramo central da metafísica é a cosmologia, o estudo da totalidade de todos os fenômenos no universo.

A Metafísica diferencia-se da Teologia, pois está firmada no uso da Razão em busca do entendimento sobre O nosso Universo, aquilo que o Transcende, e o Ser Supremo. Enquanto que a Teologia está firmada no uso da Revelação para obter tais respostas.

Hoje existe uma forte tentativa de se desprezar a metafísica na filosofia contemporânea. Pois, a metafísica tenta, de alguma forma, achar Deus, e isso, segundo eles, acaba por se tornar artigo de fé, mas a bem da Verdade isso só na cabeça de quem já eliminou Deus como uma possibilidade.

A Ciência trabalha com partes específicas do ser, enquanto que a Metafísica trabalha com o todo do ser, ou seja, a Metafísica é muito mais ampla. A Ciência é empírica, pois busca respostas nos tubos de ensaio, enquanto que a Metafísica não pode ser empírica, pois não consegue colocar a alma humana num tubo de ensaio.

"Metafísica" é o título de uma obra de Aristóteles composta por quatorze livros sobre filosofia geral. Esse título foi dado por Andrônico de Rodes ao realizar a primeira compilação e sistematização dos escritos de Aristóteles, muito tempo depois (Séc I a.C.).

Não podemos pensar o mundo apenas no aspecto material, pois é certo que nada por aqui tem muito tempo de vida. Como disse o apóstolo Paulo na primeira epístola aos Coríntios (15.19), "Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens".

A Filosofia tomou esse atalho do imanentismo, não por uma questão racional, mas porque alguns filósofos desprovidos de algumas virtudes, preferiram achar alternativas menos culpáveis, portanto de certa forma atenuantes à consciência que parece uma incansável despertadora de equívocos cometidos.

Difícil mesmo é um ramo da Teologia ter seguido por esse caminho tão sombrio. Se para a Filosofia isso já é em si algo que a conduz a mutilações enganosas, imagina isso levado à Teologia, os estragos decorrentes poderiam levar à mutilações mais do que enganosas, mutilações que chegariam à dúvida da integralidade e inerrância bíblica. Pois, a Teologia Liberal frente à Revelação divina não alcançaria êxito algum, logo, seria necessário adaptá-la às novas ideias pós-modernas, pós-darwinianas e pós-heideggerianas. Homens com Bultimann e Moltimann trouxeram essa influência à Teologia, e, portanto, ao Cristianismo.

A Europa morreu espiritualmente, os EUA estão em processo de mortificação e em todo o mundo essa sopa de Baiacu está envenenando o Cristianismo.

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