Presente, Passado e Esquecimento


O Presente é o Agora que se desloca continuamente. Portanto, o meu passado é aquilo que eu permiti ser deslocado para o meu presente. Porém, se foi apagado já não é meu passado, pois não está mais em mim. 
Esquecimento é o ato contínuo de apagar. Isto indica uma ação constante, e algumas vezes nunca conseguimos apagar, logo, não passou e nem foi esquecido.
O ódio é um sentimento que instiga uma pessoa a entregar alguém ao esquecimento. Porém, isso, na verdade, indica um prolongamento de uma angústia pelo resto da vida, pois como se pode esquecer aquilo que está entregue ao ato contínuo do esquecimento?
A melhor atitude, então, seria abrandar o ódio ao objeto entregue ao esquecimento, dando-lhe perdão. A única ferramenta capaz de apagar a angustia da ação continua do esquecimento é o perdão. Mas, isso só é possível se o rancoroso se despir de sua arrogante convicção de que está certíssimo sobre o fato que o levou à situação de atrito.
Não importa o quanto você esteja certo se não perdoar, o peso do rancor o acompanhará incomodamente, podendo inclusive promover doenças psicossomáticas.
O perdão, requer coragem e muito amor. Ou seja, é preciso ter muita coragem para amar aquilo que se quer esquecer, ou muito amor para ter coragem de perdoar.
A Palavra Sagrada nos ensina insistentemente a perdoar e a pedir perdão.

Jesus não guardou o menor rancor daqueles que o açoitaram e o crucificaram injustamente, mas clamou ao Pai que os perdoasse, pois não sabiam o que estavam fazendo.

Será que quem errou com você sabia o que estava fazendo?

Perdoar engrandece e apazígua a alma do perdoador!

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