Água mole em pedra dura tanto bate até que fura!

Será mesmo?

A beleza dos mares é algo que nos fascina. Andando pela praia, ou sentados sobre uma pedra beira-mar,  como aquela do Arpoador no Rio de Janeiro, ou a do Guarujá em São Paulo, onde vemos as enormes ondas chocando-se com as gigantescas pedras, chegam a nos causar uma certa vertigem e assombros. A energia de movimentos e sons, somados ao encantamento da vastidão das águas azuis, nos leva a uma introspecção e meditação.                                                                                                                           
Quando olho para aquelas ondas bravias do mar chocando-se contra o rochedo, fico a imaginar - "assim são os seres humanos, uns bravios, cheios de ira, revoltados em si mesmos, batem com força sobre qualquer coisa que se interponha em seu caminho. Outros, porém, são como aquele rochedo silente, impávido colosso, destemido, grandioso, que todos os dias enfrenta a fúria das ondas que se quebram e insistem em espancá-lo, mas ele mantem-se como um valioso guerreiro intransponível, irredutível"


Lembro-me, então, de Jesus, o Rochedo que nos convida a ser como Ele, que em meio às tormentas e furacões, mesmo atacado por açoites que reverberam o ódio sonoro do ranger de dentes do seu algoz borbulhante, nos convoca a tomar posição frente às bravias ondas que certamente se quebrarão mas recuarão. Pois sempre depois do Inverno vem a Primavera, depois da Tormenta vem a Bonança.    


Salmos 30:5  " ... Ao anoitecer, pode vir o choro, mas a alegria vem pela manhã".

O que somos: Rochedo, Onda Bravia de Água Mole que bate, bate, mas jamais ferirá a Rocha?

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