A Borboleta e a Metamorfose



A Borboleta

Um dos mais belos animais encontrado na natureza. Cheia de graça, de cores, de encanto. Seu voo é um tanto desajeitado, mas confere-lhe ainda mais beleza.
Ouvi certa prédica onde o, entusiasta, orador disse algo que me chamou a atenção sobre a Borboleta e seu voo: "A Borboleta é uma flor que voa". Perfeito!

Porém, o que devemos priorizar ao meditar sobre a Borboleta não é apenas nos seus encantos, na sua beleza, mas na sua metamorfose estonteante. Sua forma inicial, primária nos causa um certo asco, pois é uma lagarta com inúmeras perninhas, uma antena espiã, um corpo algumas vezes repletos de farpas venenosas que podem causar queimaduras, outras sem as farpas causam-nos arrepio ao esbarrar numa delas por descuido, pois possuem corpos moles e ondulatório e de cores quase apagadas. É uma devoradora de folhas que não para de cortar e comer por toda sua pequena vida. Mas, de repente essa fase se encerra e chega o momento dessa lagarta se apostatar de sua feiura, e, então, seguindo sua pré-determinação divina, seu banco de dados, ela se envolve em seu casulo, dependurando-se num galho de um arbusto. O processo que se segue é lento, mas preciso, e, no interior daquele casulo a lagarta se metamorfoseia e nasce um outro animal completamente diferente daquele que foi outrora tão asqueroso. O corpo de visual repugnante torna-se um corpo esguio e totalmente diferente. Agora ao invés de inúmeras patinhas, nascem duas asas que a farão voar ao redor das plantas e flores.

A flor voadora agora inspira a paixão. Os namorados em pares românticos já não fogem mais da Lagarta, agora, Borboleta, antes, ao contrário se aproximam para apreciar sua beleza e magia.

A Meditação que me prende é esse momento mágico, magnífico, da metamorfose. Deus proveu esse pequeno animal de uma síntese daquilo que acontece em nós quando éramos pecadores, mortos e sem Deus no Mundo. Vivíamos esfomeados, devorando tudo ao nosso redor, por ganância, por fama, por poder, por viver uma vida não projetada por Deus. Uma vida que aprecia a árvore da Morte e desvia-se da árvore da Vida. A lagarta só come folhas, a borboleta consome polens das flores e espalha essa importante partícula fecundadora.

Quando Nascemos de Novo, nosso corpo permanece o mesmo, mas nosso espírito humano passa a ter Vida, e, então, podemos voar nas asas do Espírito, pois o Espírito de Deus testifica com o nosso espírito que somos Nascidos de Novo. Agora podemos alçar voo até as alturas do Céu e ali entender aquilo que os não nascidos de novo não podem compreender. Aliás, para o homem natural as coisas do Espírito de Deus lhe perece loucura. (I Cor.2.14).

Nascidos de Novo devem deixar o casulo para alegrar a vida das pessoas e trazer-lhes Vida e Vida em Abundância.









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