Babilônia




O Livro dos princípios, Gênesis (11.4-9), relata uma história interessante sobre os descendentes dos filhos de Noé. Foram habitar em um Vale na terra de Sinar. E resolveram edificar uma Cidade e uma Torre cujo cume toque nos céus, e façamo-nos um Nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a Terra.

Isso, evidentemente, foi uma afronta a Deus que havia dado uma ordem exatamente oposta a essa (Gn.8.17)
dizendo a eles que deveriam se multiplicar e encher a terra, e no capítulo seguinte dá novamente a mesma ordem (9.1).

O que eles pretendiam, além de desobedecer a Deus? Pretendiam fazer um Nome, ou seja, não precisamos de Deus, nós nos bastamos. Quando alguém quer fazer seu nome grande, se exaltar, se engrandecer, evidentemente, o nome de Deus será esquecido! E assim, o ser humano caminha mais e mais distante de Deus.

A Torre de Babel é sempre lembrada com um lugar de muita confusão, pois ali os homens começaram a falar línguas muito diferentes. Babel, significa exatamente isso "confusão".

Os homens sempre almejaram ocupar o lugar de Deus, assim como Lúcifer, o anjo portador de luz. Os ecos do Éden, "sereis como Deus", ainda hoje reverberam nas cabeças dos seres humanos, insistentemente, como um cuco que a cada meia hora sai da toca para anunciar um novo momento, o momento de ser deus.
Almejavam estes filhos de Noé construir uma torre tão alta que alcançasse o céu.

O problema é que nenhuma obra humana é capaz de conduzir ao céu. Não há nada que o ser humano possa fazer que o conduzirá ao céu. Cada um começou a falar em seu próprio entendimento como alcançar o céu! Façamos isto ou aquilo e assim chegaremos ao céu! Todo esforço humano para alcançar o céu, mais confunde do que ajuda as pessoas a chegarem ao céu. Espalharam-se devido às dificuldades que a linguagem os expôs, e essa era a ideia primeira de Deus, multipliquem-se, espalhem-se e encham a terra. Mas, ao espalharem-se cada um levou consigo suas ideias próprias de como alcançar os céus, e isto jamais saiu do coração dos homens.

A confusão, a bagunça se estabeleceu entre os homens, uma verdadeira Babilônia nasceu, não só naquele tempo, mas até os dias atuais.

A confusão era tal que não havia mais como Deus resgatar essa humanidade decaída, confusa e cheia de superstições e misticismos. A humanidade estava definitivamente separada de Deus, e assim continuam muitos até nos tempos atuais.

Porém, Deus, que muito nos ama, encontrou um modo de nos resgatar, Ele mesmo viria a este mundo que tanto ama para nos resgatar. Porém, vindo aqui, o Amor seria afrontado com o Ódio, e assim O matariam.
Mataram-no numa Cruz! Morreu e Ressuscitou, pois a morte não tem poder sobre o autor da vida.
Assim, aqui veio mostrar o Caminho, mostrar a Verdade e mostrar a Vida para qualquer um que queira, mesmo carregado de pecados, alcançar a Ressurreição dos mortos.

Depois de cinquenta dias a promessa da descida do Espírito Santo se cumpriu, e os homens cheios do Espírito Santo começaram a falar uma única Língua, a Língua do Espírito de Deus. Desta forma foi desfeita a confusão de línguas de Babel e estabelecida a unificação simbólica de todas as línguas numa só: a Língua do Espírito de Deus.

Os homens sozinhos não conseguem chegar a Deus, mas Deus sozinho chega aos homens! Aleluia!
Confusão de línguas, trocada pela língua Única do Espírito Santo a todo aquele que crer e buscar com fé.
Receba o batismo com o Espírito Santo e fale na Linguagem do Espírito! Separação, transforma-se em União! Para que de Todos os povos se erguesse um único povo, o povo de Jesus Cristo sobre toda a face da Terra. tanto em Jerusalém, como em toda Judeia e Samaria e até aos confins da Terra! Atos 1.8.

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