MORTE





A Morte, tão temida, não passa de um estágio da Vida neste Mundo.

As pessoas que desconhecem as coisas espirituais conforme as Escrituras Sagradas, temem além do normal essa quase entidade que é a morte. 


A morte é representada erroneamente por uma caveira vestida com um manto e uma foice de cabo longo nas mãos. Erroneamente porque a morte não é um ser, mas um estado onde a matéria se desfaz.

O ciclo da Vida é o nascer, crescer, amadurecer, ganhar experiência/saber e partir para algo além físico, melhor, um estado metafísico superior a este estado atual em que nos encontramos. Existe, portanto, um avanço na grade de conhecimento adquirido ao longo de toda uma vida, e isto indica que esse desenvolvimento não deve parar, mas adquirir uma fase nova e de retributividade no âmbito metafísico. A quem honra, honra! A quem vergonha, vergonha!

A grande questão que se estabelece é: como chegar a um nível mais elevado? Existem alguns meios para isto e começa-se bem cedo que é a escola. Ali as crianças iniciam suas atividades ao encontro do Conhecimento e da Sabedoria, mas isto pode ser-lhes roubado, dependendo das filosofias que aqueles que já não são crianças adotem como rumo para os pequeninos. Isso funciona como o leão que já crescido tenta comer seus filhotes, o que nos faz pensar se o ensino na atualidade não é uma churrasqueira de infantes.

Sem entrar no aspecto didático ou metodológico do ensino, o que quero de fato meditar é na proposição dessa retributividade por aquilo que conquistamos neste mundo, não de forma material mas de forma sapiencial. Todos nós sabemos que com o passar do tempo aprendemos muitas lições, temos muitas experiências, mas será que isto basta? Não, não basta, há muito mais, e aí é que reside a grande sabedoria. O ser humano tem que buscar de todo seu coração e entendimento a Verdade e a Sabedoria. A Verdade tem que ser buscada a cada dia que levantamos de nossas camas, pois a encontrando, encontraremos as saídas da Vida e a Real e Concreta Espiritualidade. Sem a Verdade não é possível encontrar nem a Sabedoria ou a Espiritualidade, mas atalhos que conduzem à destruição e engano.

O Antigo Testamento é um início e preparação à Verdade, mas não é a plena Verdade, mas um periférico à ela. O Antigo Testamento aponta para a Verdade, mas pode-se recusar a recebê-la. O Novo Testamento é quem revela a plenitude da Verdade. Mas, o saber a Verdade também pode conduzir à Vaidade e assim enraizar no coração uma soberba sabedoria. Foi por isso que Deus precisou enviar seu Único Filho para que a Verdade deixasse de ser apenas um saber e passasse a ser uma pessoa: Jesus.

O saber sem Jesus é uma Verdade sem finalidade! 


Morrendo o homem, o que virá então? Se buscou e alcançou a Verdade e não se ensoberbeceu, mas recebeu-a, então, seu futuro metafísico será de grandes maravilhas segundo a Bíblia. Porém, se arrogou-se em seu saber e não alcançou a substanciação da Verdade, seu futuro metafísico será de desesperança e inquietação; o que segundo a Bíblia o conduzirá à um lugar de sofrimento e aguardo da justiça divina no grande evento do grande Trono Branco.

Por que é tão importante o saber? Por que aquilo que sabemos devemos praticar, e o praticarmos é que revelará o quanto cremos. A Fé é a certeza das coisas que se esperam, portanto, o que espero transcendentemente? Se espero, faço!

Se faço e morro, então, o que devo temer? O Verdadeiro Amor lança fora o medo. O Amor é a Verdade e a Verdade é o Amor.


Jesus!







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