A Figueira




Lamento de uma Figueira

O Evangelho de Marcos, retrata uma história, a princípio, estranha que é a maldição da figueira por Jesus Cristo. Estranha a princípio, pois nos parece algo injusto o que Jesus fez, amaldiçoando aquela bela figueira, sendo que nem mesmo era tempo de figos. Porém, não é esse o detalhe que deve nos ater, mas o que Jesus quer nos ensinar com esse fato.

A figueira, era uma árvore muito comum na região da Palestina, e só apresenta suas folhas depois de ter seus frutos, portanto, se tem folhas, possivelmente ainda deve ter algum figo. Mas, para a decepção de Jesus, ali não havia fruto algum para servir ao criador de tudo o que há no mundo, inclusive da figueira.

O que aquela figueira estava oferecendo a Jesus? Folhas! O que representa a folha da figueira? Cobertura de pecado! Adão e Eva ao pecarem no jardim do Éden usaram as folhas da figueira para cobrir seus pecados. Podemos, então, deduzir que o que a figueira tinha a oferecer a Jesus era apenas um cobertura de pecado, e não algo para saciar sua fome. Agora podemos ver quem ofendeu a quem! Não foi Jesus que ofendeu a figueira, mas a figueira ofendeu seu criador, pois como bem sabemos Jesus nunca pecou.

Será, então, que foi essa a lição do Mestre? Não, de forma alguma, pois uma figueira não tem cognoscibilidade, mas seus discípulos sim.

A grande lição é que Jesus veio até a Figueira e a Figueira não o recepcionou! Sendo a Figueira o símbolo de Israel, Jesus aproveita a oportunidade para mostrar o estado espiritual da nação Judaica, somente folhas, sem nenhum fruto, apenas aparência, são os sepulcros caiados com beleza exterior, mas abriga em si os mortos. A Vida, Jesus, está diante deles, mas eles não tem nada a oferecer ao Criador.

"Nunca mais coma alguém fruto de ti, e os discípulos ouviram isto" Vs.14a - O que isto significa? Que Israel, depois de Jesus, nunca mais teria alimento espiritual para oferecer a quem quer que seja, e assim é até os dias de hoje.

"Os discípulos ouviram isto" Vs.14b - Hoje estamos vivendo um retorno ao judaísmo por discípulos que não ouvem Seu Senhor. Pastores usando kipá, usando vestes sacerdotais, candelabros, usando imitações da Arca da Aliança, rituais judeus nos cultos, só falta os sacrifícios no Altar (nem isso falta, pois pedem sacrifícios ao povo o tempo todo). Esses discípulos estão ouvindo Seu Mestre? Muitos, não estão ouvindo! Alguns até apresentam belas vestes, como a figueira, mas sem conteúdo. Sobem ao Púlpito, mas só oferecem ao Senhor folhas, o povo não aguenta mais comer folhas. Pior ainda é quando surge um enviado de Deus para servir não só figos, mas muitos tipos de frutos em Nome do Mestre, a inveja se estabelece, a bandeja é derrubada e os frutos do Espírito desperdiçados.

Por fim, Jesus, fala da fé e do perdão Vs.20-26. Os discípulos ouviram o Senhor, e o que mais importa aos discípulos é saber que por intermédio da fé pode-se até mandar um monte erguer-se e lançar-se ao mar (Vs.23). Mas, do que Jesus está falando aqui? O que isto tem a ver com a Figueira? Tem muito, pois Jesus olhava para o Monte onde o Templo de Israel estava fundado, e semelhantemente à Figueira, o Templo alude ao povo que o rejeitaria. O Monte do Templo e o próprio Templo aqui se refere ao Judaísmo e toda sua religiosidade, suas aparências de piedosos, mas tendo no coração rebelde.

Lançar-se ao mar - Jesus quis referir-se ao fim daquele Templo que não ficaria pedra sobre pedra, e só o que sobrou foi um muro, o qual é um tipo de ídolo para os judeus até hoje. O Templo foi totalmente destruído em 70 d.C.

Sobra a questão do Perdão. Aos discípulos, a lição de que devemos sempre perdoar. Aos judeus, a lição de que um Dia o Senhor voltará a tratar com eles, e, portanto, dar-lhes-ão o perdão, pois cumpriram o propósito divino de trazer o Messias ao Mundo, e por isso pagam um alto preço até os dias atuais. Podemos ver isto no ódio estampado nos inimigos de Israel, e que agora se volta também contra os Cristãos.

A Figueira está em lamentos por mais de dois mil anos, pois secou, não deu frutos, e parece que ficou esquecida à beira do Caminho. Porém, o que nunca deve ser esquecido é que a Figueira deu o Maior de todos os frutos à humanidade: Jesus! E por isso ainda serão honrados!

A Caverna de Platão


Conhecimento amedronta!?

O mito da caverna é bem popular, mas será que é realmente compreendido?
A mensagem que esse mito nos revela é algo muito interessante quando analisamos os fatos concretos do que ali se passa.

Aqueles que se encontram dentro da caverna sabem somente aquilo que lhes é revelado por meio das sombras refletidas naquelas paredes. Portanto, o mundo ou a cosmovisão deles se alicerça nos paradigmas, nos pensamentos, no conhecimento que possuem por meio de revelações sombrias e induzidas.

Quando um dos seus convivas escapa da caverna escura e lancetada por fleches de um conhecimento restrito e sai dali estupefato pela luz que parece cegar-lhe e como alguém que se encanta com tudo o que vê ao seu redor com cores vivas e com informações que jamais sonharia existir enquanto permanecesse dentro daquela caverna, ele absorve até o cantar do galo longínquo.

Mas, tal conhecimento é por demais maravilhoso que ele sente a necessidade voltar e resgatar seus amigos e conduzi-los ao nível que agora alcançou.

Porém, qual é sua decepção ao constatar que o medo os aprisiona, que a ignorância os encarcera, que as trevas os mantém cativos.
Parece que somos assim meio que cavernosos em nossos limites de conhecimento, e pouco nos esforçamos para sair da caverna que nos acolhe, dos limites impostos pelas tradições, pelos laços de miséria que nos aprisionam, pela limitante material da Matrix em nosso mundo quase perfeito mas sem um pequeno facho de luz de uma dimensão melhor e totalmente disponível aos que escapam da caverna ou da cidade Matrix.

A ignorância limita o conhecimento que mantém a ignorância limitando o conhecimento e coloca paredes refletivas de uma realidade confusa e sem perspectiva alguma de uma transcendência.

Deus nos chama ao conhecimento e alerta que seu povo é destruído por deficiência de entendimento, de sabedoria e conhecimento. Como Deus fez com Elias ele quer que saiamos da caverna, pois o medo não nos pode reter. Para onde vou ao sair da caverna? Não importa, o que importa é dar um passo depois do outro e buscar enquanto se pode achar. I Reis 19.1-9

Há um que o retém





Caos!
Estamos não como os que sonham, mas como os que tem pesadelos, pois o mundo está ruindo em pecados e os mais duros ataques são feitos ao Criador e ao Cristianismo. Duns Escoto, Guilherme de Ockam, John Locke, Hume, Immanuel Kant, Hegel, Charles Darwin, Karl Marx, Heidegger, Bultimann, Moltimann, Bart Ehrman, e outros, têm levantado dúvidas sobre o Teísmo e principalmente sobre o Cristianismo e a Bíblia.
Subtraíram o Criacionismo das escolas, também querem tirar "Deus seja louvado" do dinheiro, querem aprovar o aborto, e também uma forma de pedofilia, querem normalizar a zoofilia, globalizar o sistema político mundial, destruir a família, acabar com a pureza, atacam o cristianismo, a moral, criam a verdade relativa, criam mentiras, os corruptos se multiplicam, envenenam o ar e o entulham de ondas eletromagnéticas de toda espécie. A natureza geme, as crianças são vilipendiadas e massacradas, e o cristianismo falsificado e reduzido a uma mera religião. Além disso tudo, ainda existe a perseguição e o ódio crescente à Israel e a qualquer aliado a eles.
A pergunta é: Qual é o único opositor a tudo isso?
O Espírito Santo que atua nos Filhos de Deus, portanto, a Igreja.
Retire a Igreja deste mundo e o que restará? Restará um caminho aberto à total desgraça humana. Demônios dominando cada espaço desta Terra e cada vida humana. O avanço do Mal sem restrições. II Tes.2.7

Visualizar essa situação trágica em que o Mundo ficará sem a presença do Espírito Santo, e, portanto, sem a Igreja é algo aterrorizante.
A disputa por esta Terra sempre foi acirrada desde a época de Jó, pois Satanás quer a todo custo ser o senhor desta Terra, porém nunca conseguiu, pois sempre houve e sempre haverá um remanescente fiel. A resposta de Satanás à pergunta de Deus sobre de onde ele viera, foi: "de rodear a Terra". Observaste que há um homem justo e temente a Deus: Jó? A Terra não é sua Satanás!
Com a retirada da Igreja, Satanás, pensará que obteve a vitória finalmente, mas ele esquece-se de Israel! Talvez, até não tenha esquecido de Israel, e por isso sempre tentou destrui-lo por completo. Como nunca conseguiu tal feito fará um pacto com Israel, mas apenas para enganá-lo. 
Então, depois de estabelecido seu império terreno partirá para a destruição completa de Israel, e quando Israel estiver cercado, quase destruído, então, Jesus descerá do Céu com Grande Poder e Glória, tendo sua Esposa ao Seu lado, e assim com o sopro de Sua Boca derrotará totalmente o Anticristo!
Fique atento e busque de toda forma manter-se cheio do Espírito Santo, pois esse é o nosso passaporte para o Lar Celestial. Quero ver cada um de vocês meus amigos e irmãos lá na Glória! Não haverá mais lágrimas, nem morte e nem dor! O Reino de Cristo será, então, estabelecido nesta terra. Satanás, preso. O Anticristo e o Falso Profeta no Gehena. Portanto, toda a Terra será do Senhor Jesus e sua Esposa. Mas, como Jesus não é o usurpador, entregará finalmente o Reino ao Pai.

Deus, o Bem e o Mal




Deus é o Bem ou criou o Bem?

A) Se Deus É o Bem
Logo, ele não criou nem o bem e nem o mal!
O Mal é a ausência do Bem, logo a ausência de Deus causa o mal!
Sendo a ausência do Bem, ou afastamento de Deus a causa do pecado, logo o homem é o responsável direto pelo pecado e por sua desgraça!
Sendo o homem o responsável pelo pecado, Deus é justo por permitir que ele sofra suas consequências!

B) Se Deus Criou o Bem
Logo, implicitamente ele criou o mal!
Se Deus "criou" o mal ele é o responsável pelo pecado e a desgraça humana!
Se Deus é o responsável pelo pecado, logo ele não é justo por nos permitir sofrer por um erro dele!

Então, Deus é o Bem ou Deus criou o Bem?

Existe um "desconexão" entre os dois pensamentos A e B, conforme o quadro de oposições para declarações contrafactuais, bem como uma falácia em uma das premissas no silogismo proposto, pois se Deus é Bem absoluto, segue-se que Ele não pode ao mesmo tempo ter o Mal em si. Isso é uma questão de lógica.

O Quadro de oposições contrafactuais: Deus sendo todo benevolente, não pode ter alguma malevolência (Aristóteles), isso é uma contradição.
Deus não criou o Bem! Ele é o Bem em Grau Absoluto. Logo, Deus não criou o Mal, mas o mal é o resultado das escolhas humanas equivocadas e do afastamento deliberado do Bem Absoluto.

A Ética tem a preocupação de estudar e estabelecer o que é certo e o que é errado, independentemente de critérios religiosos (No mundo todo sabe-se que é errado matar uma pessoa, independentemente de sua religião). Já a Moral tem sua fundamentação nas escolhas humanas numa perspectiva mais divina, pois sendo Deus o Bem absoluto, logo, devo praticar esse bem. Moral é o entendimento da maioria para se estabelecer Leis. Nem tudo que é Moral é Ético, ou vice-versa. Por exemplo, a escravidão pode ser Moral, porém, não é Ético; a religião já aceitou a escravidão, mas isto não fez dela algo certo. O homossexualismo aos olhos da Ética é algo certo, mas a Moral se contrapõe a isto. A Ética não se preocupa se me afasto do Bem absoluto que é Deus, por outro lado a Moral me coloca no dilema de obedecer a Deus e seus ensinamentos ou se me afasto dele e faço aquilo que me dá prazer, conforto e glória.

 A questão é que cada erro (certo e errado) que cometemos nos afastamos do Bem Absoluto, e isto acaba levando a humanidade direto para o abismo, porém, Deus amou o Mundo (pessoas) de tal maneira que enviou seu Filho para consertar esse caminho errado, mesmo sabendo que o matariam. Ele resolveu vir a este mundo.

Quando pensamos na Cruz, entendemos errado algumas coisas. A dor e a morte física de Jesus naquela Cruz não foi o pior que Jesus sofreu, pois o maior dos sofrimentos de Jesus foi Ele nunca ter cometido pecado algum, mas ter que se fazer pecador por amor às pessoas com inclinação ao erro constantemente. Imagina alguém sem pecado receber sobre Si o pecado de estupradores, assassinos, corruptos, ingratos, prostitutas, gays, etc. Para nós isto é fácil, pois somos pecadores, mas para Jesus isto foi o maior dos sacrifícios. Jesus tinha uma alma pura, limpa, e receber os pecados de toda humanidade sobre si, é algo inimaginável!
Não se esqueça que "O salário do pecado é a morte" Rm.6.23 - Jesus nunca pecou, logo, nunca poderia morrer! O único modo de Jesus morrer era assumindo os pecados alheios, e isto Ele fez por toda humanidade.

Mesmo assim, os seres humanos não o recebem, não o reconhecem, não o entendem!

O Mal Absoluto


O Mal existe em Grau absoluto?

O mal em si mesmo não existe. O mal é a ausência do bem.

Caso o mal existisse em si mesmo, então, o mal faria parte de Deus, mas isso é impossível, pois se fosse possível ele não seria Deus, pois Deus é Perfeito e não existe graus de perfeição em Deus. Deus é plenamente Perfeito e Bom.
Jesus falou bom só um que é o Pai.

Aristóteles chegou a essa brilhante conclusão sozinho e sem as Escrituras, tão somente por sua racionalidade excepcional.


Os graus de perfeição de Platão dão uma resposta bela e singela sobre esse assunto.
Veja: João é mais bondoso do que o Zé, logo, existe a bondade, o Zé e o João. Mas, o interessante é que o Grau de bondade de João é maior do que o do Zé.


Daqui tiramos que os seres humanos recebem GRAUS de qualidades como a Bondade, a Beleza, a Inteligência, etc.
Mas, só um Ser pleno dessas qualidades poderia doar qualidades, porém, jamais em graus absolutos, pois em grau absoluto só Deus os têm.


O mal absoluto não existe, pois Deus não o poderia criar, pois Ele não tem em si essa desqualificação em grau absoluto ou mesmo em pequeno grau.


Logo, podemos concluir que Deus não criou o mal, mas o bem sim. Então, de onde vem o mal? O mal vem do "não-bem", ou seja, os seres humanos deixaram Deus que é o Bem absoluto, então estão em processo de distanciamento do bem, isto demonstra que o mal é a ausência do bem! Assim como as Trevas é ausência da Luz.


Existe treva absoluta? Não, pois não se pode banir Deus de qualquer lugar que seja. O homem esconde-se nas sombras, e não vem para a luz, para que suas obras não sejam reveladas. Trevas com trevas anulam-se e escondem-se. Luz com luz somam-se e revelam tudo ao seu redor.
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Dialogo com um amigo sobre o tema acima:
Marasco - Se tudo está em Deus (o que excluiria a existência do mal que Nele não poderia estar), a simples ausência do bem não poderia insinuar uma  intenção má por parte de Deus, já que Ele estaria permitindo, com a ausência do bem, a manifestação do mal (não como ente substantivo, mas como qualificativo de uma ação)? Talvez fosse melhor entender que colocar qualificativos humanos em Deus seja inapropriado.

Ademir - O antropomorfismo é a tentativa de se colocar características humanas em Deus. A coisa não é tão simples assim. Deus é o Bem em Grau absoluto, e Nele não há se quer sombra de variação alguma.
O que ocorre é que houve da parte de Deus uma Vontade de Criar. O início de sua Criação não ocorreu no Universo Material, ma
s em uma outra dimensão só conhecida por nós por meio da Revelação Divina que é a dimensão Espiritual.
Suponha que você fosse deus e sua vontade fosse criar um mundo espiritual, que mundo espiritual você criaria? Com criaturas Livres ou com Criaturas Escravizadas, "Marionetadas", e portanto sem liberdade alguma?
O Caráter de Deus não permite a Ele criar algo que responda a Ele como um Robô ou Fantoche!
O Grande Risco de Formar Criaturas Livres é que devido à essa liberdade, essas criaturas queiram agir de forma contrária à orientação do Seu Criador. Foi exatamente o que ocorreu.
A mais bela das criaturas de Deus, o Querubim Ungido, usando essa liberdade resolveu viver seu próprio projeto de existência, abandonando o projeto divino.
Evidentemente que Deus sabia desse fato e risco, mas o fez.
Os qualificativos humanos são doses homeopáticas das qualidades absolutas do próprio Deus. (princípio de Platão)
De onde você tira qualidades?
O princípio de Mudanças de Aristóteles e racionalmente nosso também, diz só no mundo material é que pode ocorrer mudanças: Uma árvore tem potencial para mudar e virar uma folha de papel. O papel não nasce pronto, mas tem potencial para existir. A árvore em Ato pode fornecer o necessário para a criação do papel que existe em Potência.
Tudo no mundo ou é Ato ou é Potência. E todas as milhares de mudanças que fazemos neste mundo, ganhando dinheiro ou não, são mudanças de Ato para Potência. A Criação do Universo foi a Primeira e Maior Mudança realizada das milhares e milhares que viriam depois.
Não existe mudança sem um causador dessa mudança! Deus tem que ser Ato Puro, ou seja, aquele que possui todas as possibilidades em si mesmo.
Ato é aquilo que eu possuo em mim mesmo ou em meu poder para realizar mudanças. Uma geladeira branca só será azul se alguém que possui a tinta azul quiser mudá-la. Logo, a geladeira em Ato é Branca, mas em Potência é Azul.
Uma Qualidade, por exemplo a Bondade, só pode advir de alguém que a possua em Grau mais elevado do que um assassino, p.e. Mas, aqui estamos falando de atos de bondade.
A bondade só pode vir de um Ser que a tenha em grau absoluto, esse ser é Deus.
Uma criatura poderia receber bondade em grau absoluto? Não, pois em grau absoluto só Deus o pode ter. Se Deus criasse alguém com grau absoluto de bondade, esse alguém passaria a ser Deus também.


Marasco Interessante o que você coloca, mas como hipótese apenas, entre várias outras semelhantes em muito ou em nada, pois não temos como saber o que é Deus e muito menos como age.

Ademir Podemos dizer que nós possuímos Qualidades divinas e não Deus possui qualidades humanas! Inverter isto seria uma diarreia encefálica, pois isto faria de nós deuses e de Deus um mero humano! Seria uma troca de papéis, que é exatamente a proposta do Existencialismo. Porém, com um sumiço da Divindade, como diz Jean Paul Sartre: "Se Deus existisse o homem não era nada, mas se o homem existe, então, Deus é um Mito".

Antropormofismo



Atribuir qualificativos humanos à Deus é inapropriado?

Deus é o Bem em Grau absoluto, e Nele não há, se quer, sombra de variação alguma.

O que ocorre é que houve da parte de Deus uma Vontade de Criar. O início de sua Criação não ocorreu no Universo Material, mas em uma outra dimensão só conhecida por nós por meio da Revelação Divina que é a dimensão Espiritual.

Suponha que você fosse deus e sua vontade fosse criar um mundo espiritual, que mundo espiritual você criaria? Com criaturas Livres ou com Criaturas Escravizadas, "Marionetadas", e portanto sem liberdade alguma?
O Caráter de Deus não permite a Ele criar algo que responda a Ele como um Robô ou Fantoche!
O Grande Risco de Formar Criaturas Livres é que devido à essa liberdade, essas criaturas queiram agir de forma contrária à orientação do Seu Criador. Foi exatamente o que ocorreu.

A mais bela das criaturas de Deus, o Querubim Ungido, usando essa liberdade resolveu viver seu próprio projeto de existência, abandonando o projeto divino. Evidentemente que Deus sabia desse fato e risco, mas o fez.

Deus criou os seres humanos à sua Imagem e Semelhança, ou seja, temos as Virtudes de Deus em nós em Graus menores. Não podemos inverter as origens e dizer que atribuímos a Deus nossas qualidades humanas. Isso é um grave erro de lógica, pois nós é que somos finitos e não Deus, pois Ele é eterno.

Os qualificativos humanos são doses homeopáticas das qualidades absolutas do próprio Deus. (princípio de Platão)

Qual é a origem das qualidades humanas?

O princípio de Mudanças de Aristóteles e racionalmente nosso também, diz que só no mundo material é que pode ocorrer mudanças: Uma árvore tem potencial para mudar e virar uma folha de papel. O papel não nasce pronto, mas tem potencial para existir. A árvore em Ato pode fornecer o necessário para a criação do papel que existe em Potência.

Tudo no mundo ou é Ato ou é Potência. E todas as milhares de mudanças que fazemos neste mundo, ganhando dinheiro ou não, são mudanças de Ato para Potência. A Criação do Universo foi a Primeira e Maior Mudança realizada das milhares e milhares que viriam depois.

Não existe mudança sem um causador dessa mudança! Deus tem que ser Ato Puro, ou seja, aquele que possui todas as possibilidades em si mesmo.
Ato é aquilo que eu possuo em mim mesmo ou em meu poder para realizar mudanças. Uma geladeira branca só será azul se alguém que possui a tinta azul quiser mudá-la. Logo, a geladeira em Ato é Branca, mas em Potência é Azul.
Uma Qualidade, por exemplo a Bondade, só pode advir de alguém que a possua em Grau mais elevado do que um assassino, p.e. Mas, aqui estamos falando de atos de bondade.

A bondade só pode vir de um Ser que a tenha em grau absoluto e esse ser é Deus.

Uma criatura poderia receber bondade em grau absoluto? Não, pois bondade em grau absoluto só Deus pode ter. Se Deus criasse alguém com grau absoluto de bondade, esse alguém passaria a ser Deus também.

Mas existem algumas coisas que são impossíveis a Deus fazer, como por exemplo: Mentir; Roubar; Criar outro Deus em grau absoluto de igualdade a Ele; Criar uma pedra tão pesada que Ele não possa carregar, pois isso é Ilógico e Deus é Lógico; Deus não pode ser Matéria, pois a matéria é sujeita a Mudanças e Deus não Muda; Deus não pode ser Temporal, pois o tempo é finito por ser mensurável, e Deus é Infinito, Atemporal e Imensurável. Tudo o que é mensurável é Limitado, e, portanto, finito.

Agora se Deus não pode fazer tudo isso que foi descrito, isso limita seu Poder? Não! Sua Onipotência, Onisciência, Onipresença e Onibenevolência, não pode sofrer mudanças, pois isso Ele é Deus e nós limitados. Se Deus pudesse sofrer mudanças em seu Poder, isto indicaria que Ele é mutável, e, portanto, Limitado e Material.

Concluindo, podemos dizer que nós possuímos Qualidades divinas e não que Deus possui qualidades humanas! Inverter isto seria diarreia encefálica, pois faria de nós deuses e de Deus um mero humano! Seria uma troca de papéis, que é exatamente a proposta do Existencialismo. Porém, com um sumiço da Divindade da história e da raiz humana, como diz Jeann Paul Sartre: "Se Deus existe o homem não é nada, mas se o homem existe, então, Deus é um Mito", ou, o maluco, Friedrich Nietzsche com sua celebre fala: "Deus não existe, pois como Ele poderia existir e Eu não ser Ele".

A Filosofia realmente é muito importante para aqueles que buscam a Verdade, mas ela fez essa busca até S. Tomás de Aquino, com sua morte nasce Duns Scoto e Guilherme de Ockham, e aí começou todo o processo da ruína filosófica com o surgimento empirismo, o deísmo e finalmente com o existencialismo e o niilismo. Porém, como desgraça pouca é bobagem somou-se a isso o Marxismo Cultural e chegamos ao mundo caótico de nossos dias, com as mais absurdas propostas de vida, e isto logicamente distante de Deus.

Alma e a Trepadeira - Liana


Meditação

O texto sagrado nos faz entender que o espírito humano está morto, enquanto separado de Deus (Ef.4.18;Rm.8.10;I Jo.5.11,12). Portanto, facilmente, podemos concluir que a fonte da Vida espiritual humana é Deus.

O espírito pode morrer? Filosoficamente não, não pode, pois é eterno. Só a matéria está sujeita a mudanças conforme Aristóteles.

Eclesiastes 12.7 diz que o espírito humano deverá voltar para Deus que o deu, logo, isto nos faz pensar que por ser espírito e ser de Deus não morre, portanto, é eterno!

Não há morte espiritual! Pois só a matéria pode sofrer mudanças, e o corpo é uma constatação clara disso. Então, o que é que chamamos de morte espiritual? Só pode haver uma resposta a essa questão, morte espiritual deveria ser chamada morte "almal", que é a parte ligada ao espírito de forma tão integrada que até parece a mesma coisa. Por esse motivo os tricotomistas e os dicotomistas, que tanto se digladiam, não estão tão discordes assim como aparenta, pois a Alma é o grude do Espírito, é a Orquídea parasitária, ou Liana, trepadeira parasitária sufocante. É aqui que o espírito geme, é aqui que o espírito não contenderá para sempre com o homem, pois ele também é carne (Gn.6.3).

A Alma quer prazer, quer felicidade, quer conforto, enfim, quer tudo o que há de melhor neste mundo, mas não quer sofrer, não quer dor, não quer morte. O sofrimento até parece um contrapeso na balança a mostrar à Alma humana que ela terá que buscar mais do que prazer, terá que buscar a Vida. Mas aí ela comete um grande erro, se agarra ao espírito humano e suga-lhe quase que toda sua vida, sufocando-lhe e distanciando este de sua fonte de Vida, pois não quer morrer, e sem saber o está sufocando, então, ele geme.

Mas, daí surge uma meditação teológica provocativa muito interessante que está relacionada à Alma: Se a humanidade decaída está morta para Deus, ou seja, todos os seres humanos já nascem *potencialmente mortos em seus delitos e pecados (Rm.3.23), então, a morte espiritual de que trata a Bíblia seria apenas temporal? Ou, na verdade, essa morte espiritual é a morte da Alma?

Não percebemos mas nossa alma está gritando: _ Quero vida! Porém, a única fonte de Vida não está no espírito humano, mas no Espírito de Deus em Cristo Jesus. Todas as religiões tentam levar o ser humano a viver do espírito humano. Só o Cristianismo tem fonte de água viva, Jesus!


Jesus é a Videira Verdadeira, mas alimentar-se dele e acessá-lo só é possível sendo enxertado em seus ramos. Apenas aqueles que o recebem, recebem Vida. Quem nele crer passará da morte para a Vida.

Voltando à questão, a Alma como uma gosma pegajosa enlaçada no Espírito humano como será arrancada, julgada e possivelmente condenada?

O escritor do livro de Hebreus indica uma real possibilidade para fazer essa separação por meio da Bíblia, da Palavra de Deus, que é a Espada afiada de dois gumes e tão penetrante que pode dividir a Alma do Espírito humano (Hb.4.12). A Alma sem o espírito sobrevive, mas muito precariamente, pois já não poderá achar o caminho ao sol, então, ela vive seu inferno. Alma é um elemento espiritual, não físico, não material, portanto indestrutível, mas muito sofrível.

Muitos céticos, ofendem a benevolência de Deus dizendo que Deus é cruel entregando a criação a tão dura sentença que é a morte. Mas, Deus nunca almejou isso para a raça humana, ao dar-lhes liberdade de escolhas alertou-os que se comessem do conhecimento do mal, morreriam! Pois, separar-se de Deus, da Árvore da Vida é uma opção de morte! Retirando a trepadeira da Árvore Viva, ela morre! Não há contradição aqui, pois essa morte não "morrível" é um eterno sofrer mortal, uma morte que perdura por toda a eternidade. Essa é a única diferença real entre a Trepadeira e a Alma, uma morre de fato, enquanto a outra morre eternamente, isto é, o processo de morte perdurará por toda eternidade.

Emoção nos Cultos



Emoções com muito prazer!

Algumas vezes tenho a impressão de que as emoções não fazem parte do ser humano, pois tanto se fala contra essa Qualidade humana que se localiza na Alma do ser humano que a "monstrualizam".
Devemos louvar o Senhor com todo nosso ser, com todo nosso coração, com toda nossa Alma, e isto inclui as Emoções.

Porém o que vejo contra as Emoções é de ordem Carismática, pois as Emoções são sem sombra de dúvida a Entrada para uma perfeita adoração em sincronia com o Espírito Santo. É impossível qualquer Dom espiritual sem a contribuição das Emoções.

Nossos irmãos tradicionais não aceitam o Dom de Falar em Línguas do Espírito, pois isso é uma Glossolalia, e de fato é, mas não tem nada a ver com a descaracterização que se faz dos Dons por ter como porta a Emoção!

A Emoção faz ou não parte do ser humano?


Quem fala contra as Emoções nos Cultos a Deus, em suas Igrejas não há a menor sensibilidade ou manifestação de dons espirituais. São Igrejas frias, onde nunca se vê uma sequer manifestação de Dons do Espírito Santo, pois tem que ser de TODO CORAÇÃO. ALMA!


Um desalmado nunca poderá louvar ao Senhor, pois a Alma não rendida a Deus prestará um Culto a Deus de forma racional apenas, e isto torna-la-a frívola!


Uma pessoa frigida espiritualmente falando jamais será batizada com o Espírito Santo, pois sua racionalidade sempre estará à frente de sua Fé. Se é que se pode chamar de fé um alicerce de desconfiança e ceticismo.

A Fé para estes é um Dom, pois tem que vir de Deus. Mas, será que é assim? Jesus disse: "Homens de pouca fé", aqui há um indicativo de que nós somos os atiçadores da brasa que nos preenche de Fé.

Evidentemente que a fé é um Dom, mas em que medida? Recebemos uma centelha de fé no coração no momento de nossa conversão, porém, cabe a nós atiçar essa pequena brasa e fazê-la fumegar, arder e até explodir.

Nada disso acontece se alguém se aproxima de Deus sem crer no que Ele fará! Por isso, sem fé ninguém pode agradar a Deus, pois como irá agradá-lo recebendo um centelha de fé e não cultivá-la? Não crer que tudo é possível? Não saber enxergar o lado espiritual da vida?

A Emoção é um motivador que Deus colocou na Alma humana para buscá-lo e ter experiências espirituais com Ele.

Logo, a fé e a emoção são duas companheiras que sintonizam nosso espírito ao Espírito de Deus, pois que motivação alguém teria caso não sentisse a presença de Deus no interior do seu ser?

Ouvi um pastor dizer que foi convidado por uma irmã para receber o batismo do Espírito Santo, mas que orava, orava e nada. Então, a irmã pediu que ele ficasse mais a vontade e deixasse as palavras fluírem sem controle. Mas, ele não conseguiu, pois se sentia como um tolo. Ora, como alguém cheio de dúvidas e descrença poderá alcançar aquilo que só depende da fé? Impossível!

Salário cobrado pelo pecado




O preço do pecado: Morte!

Romanos 6:23 diz: "Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor".

O preço pago por Jesus Cristo na Cruz por nossos pecados, já não é um preço? Então, porque os cristãos continuam morrendo?

Por isso a Bíblia sempre que se refere à nossa partida deste mundo diz que Dormimos. Por exemplo Lázaro quando morreu (conforme o entendimento humano), Jesus disse que ele dormia (João 11:11-26). Também o próprio Cristo ao morrer na Cruz, apenas dormiu conforme I Co.15:20. Paulo ainda alerta que nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados (I Co.15:51), isto referindo-se à toda humanidade, pois todos serão transformados (do pó ao pó), mas alguns apenas dormirão, como que sonhando num sono de alegria sem igual. Em I Tes. 4:13, Paulo, fala acerca dos que já dormem, referindo-se aos que partiram com Cristo.

Os crentes que morrem não estão pagando o preço pelo pecado, pois já foi pago por Jesus, mas apenas adormecem. Isso é tremendo, pois nos dá uma confiança muito grande mesmo em meio ao Vale da Sombra e da Morte, pois como diz o salmista Davi na poesia do salmo 23: "Ainda que eu andasse pelo vale da sombra e da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo". Deus não nos livra desse Vale sombrio, mas promete estar conosco.

Dura coisa é para aqueles que não contarão com essa presença tão maravilhosa ao seu lado nessa hora em que enfrentaremos o último inimigo: a morte.

Porém, se não morremos, mas apenas adormecemos esse inimigo não passa de um pesadelo que a Vida nos despertará.

Glória a Deus por Jesus Cristo nosso Senhor que morreu em nosso lugar e ressuscitou!

A Ressurreição é o despertar do sono! Não do pesadelo! Pois, os "pesadelistas" só irão ressuscitar no final do milênio, esta é a segunda ressurreição. E mesmo assim ressuscitarão para julgamento e receberão a sentença que caberá a cada um segundo o Juízo Final que lhes caberá por aquilo que fizeram em vida. Não há promessa alguma para estes, a não ser este: "Muito sofrimento". Porém, a Misericórdia do Senhor é enorme, e quem sabe o que está no coração de Deus?

Creio que o montante daquilo que fizeram em vida traçará o destino final daqueles que não receberam a Cristo em seus corações, e que, portanto, não Nasceram de Novo.

Pode, um cristão, odiar?


O cristão pode odiar sim. Calma!
Vamos meditar:
"Eu" dividiria essa questão em duas partes:
1 - Ódio contra pessoas
2 - Ódio contra ideias

Se o ódio estiver me impulsionando a praticar um pecado. (p.e) Agredir/assassinar/ferir/maltratar alguém. Então, evidentemente é errado e deve ser rechaçado da vida do cristão.
Se o ódio me impele a rebater as ideias de alguém, se sinto ódio por uma ideia, não é pecado. (p.e) gaysismo, marxismo, cristofobismo, ateísmo, darwinismo, feminismo marxista, humanismo marxista, hegelianismo, teologia liberal, etc. Então, evidentemente não é errado, pois são propostas que de alguma forma se contrapõem ao cristianismo.
Ap. 2:6,14 "Tens, contudo, a teu favor que odeias as obras dos nicolaítas, as quais eu também odeio".
As obras dos nicolaítas, possivelmente, são aquelas do tipo que Balaão fez com o povo de Deus (Israel).
Mas umas poucas coisas tenho contra ti, porque tens lá os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel para que comessem dos sacrifícios da idolatria e se prostituíssem.
O que isso significa? Que toda ideia que leva o povo de Deus ao erro (por um preço), é obra dos nicolaítas.
Os nicolaítas estão em voga hoje no meio do povo de Deus. Nunca houve tantos nicolaítas como se vê claramente hoje.
Ap. 18:4 Ouvi outra voz do céu, dizendo: Retirai-vos dela, povo meu, para não serdes cúmplices em seus pecados e para não participardes dos seus flagelos.
Evidente que se está falando da Grande Babilônia. Mas, isso não demonstra o caráter de Deus, e o que ele espera de nós?

Verdade Subjetiva ou Objetiva




Não existe verdade subjetiva. 
Sem a Verdade não há vida intelectual. Se a verdade é subjetiva, logo, cada um tem a sua, mas ninguém tem nenhuma. Isso é de uma estupidez sem tamanho. Se não há Verdade, então, para que existem os tribunais, as escolas, a razão?
O marxismo nega toda a ideia de Verdade Objetiva. Isso é evidente, pois, não fora assim, eles sempre cairiam em contradições e ficariam sem saída. 
Se tudo é relativo, então, é relativo a o quê? Se tem um "o quê', então, tem que haver um absoluto. Logo, a frase "tudo é relativo" é um absoluto. Ou, então, se tudo é relativo, essa frase (tudo é relativo) é relativa. Sendo ela relativa, deduz-se que nem tudo é relativo. Traduzindo: Tudo é relativo, é relativo, o que me faz racionalizar que nem tudo é relativo.
Não há, sua verdade, minha verdade. Há apenas a Verdade.
A Verdade não depende de posição ideológica. 
Um copo com água sempre será um copo com água, em qualquer lugar e em qualquer tempo. Essa é a verdade objetiva.
A Verdade é: Una, Universal, Imutável, Integral e Objetiva.
- Una: Um copo d'água é um copo d'água para todos.
- Universal: A Verdade é a mesma em qualquer lugar do Universo. O copo d'água o é em qualquer lugar, ou 1 + 1 = 2.
- Imutável: Só a matéria muda. Se a Verdade muda, então, Deus também muda, pois Deus é a Verdade. Se Deus muda, logo, nada é ou está seguro no mundo, mas podemos ver Sua misericórdia se renovando a cada manhã.
O amor não muda, as pessoas mudam seu amor. Amor é amor! Deus não pode mudar, pois Ele é Ato puro (Aristóteles). Se Deus não fosse Ato puro, então Ele teria que ser criado, mas como além dele não há nada, ou seja, não há nada maior do que aquilo que se possa pensar (Descartes), logo, Deus é imutável. Portanto, a Verdade é imutável.
- Integral: (indivisível) A Verdade não pode ser divisível. Não pode ser diminuída ou aumentada. Não existe meia verdade, pois ela passaria a ser mentira. Não existe meia mentira! Quanto mais a mentira se aproxima da Verdade, mais ela engana. Ex. uma nota de 7 dólares não engana ninguém, mas uma falsificação bem feita, que se aproxime mais da original, certamente, vai enganar muita gente. As religiões mais perniciosas são aquelas que mais se aproximam da Verdade.
- Objetiva: Essa é a característica mais importante no presente, pois, em nosso tempo a Verdade passou a depender do sujeito e não do Objeto. O objeto é que produz a ideia, e não o sujeito. Um copo d'água produz em mim uma ideia de copo d'água. Não é minha ideia, como sujeito, que gera o copo d'água. Não é a ideia que produz a realidade. A realidade não muda pela ideia que tenho dela, mas a realidade se impõe à nossa inteligência. A realidade não muda pelo fato de eu ter uma ideia diferente dela: um copo d'água não muda porque eu quero que ele seja uma caneta! Kant, Fichte, Schelling e Hegel são subjetivistas que trouxeram a filosofia de que o sujeito produz a realidade. Só Deus, como Sujeito, como Ser, tem essa característica de criar a Realidade. Daí que o iluminismo traz a ideia do antropocentrismo, o homem ocupando o lugar de Deus.
A Verdade é Objetiva. Basta andar na contramão com seu carro e você verá se há subjetividade.
Receba mil Reais a menos no salário e você deixará de ser relativista imediatamente.
Se o subjetivismo for verdadeiro, então, não há mais diálogo, pois como dialogar se cada um tem sua verdade?
Tudo que falei aqui é absolutamente inútil se você for subjetivista e eu objetivista. Não há diálogo, pois cada um tem sua verdade. Logo, se você se mantiver nessa postura relativista, não será mais possível estabelecer um dialogo, pois que diálogo haverá? Como um professor poderá corrigir a prova de um aluno que escreve que 2+2=6, ou Tiradentes morreu enforcado, se cada um entende o que quer, pois tudo é subjetivo, é relativo. 
Descartes disse: "Penso logo existo" esse é um raciocínio extraído do pensamento de Agostinho, que disse: "Todo ser que pensa existe, penso logo existo". Descartes pegou só a premissa menor "penso logo existo", isso foi fatal, pois aí estabeleceu-se a subjetividade, ou seja, a realidade vem do meu pensamento, i.e., o pensamento produz a existência. Existencialismo.
Créditos: Prof. Orlando Fedeli, Descartes, Thomás de Aquino, Aristóteles e Agostinho de Hipona.

A Igreja e a Lua


A Lua é usada muitas vezes como símbolo de bruxaria, de satanismo ou coisas assemelhadas.
Em outras ocasiões a Lua é retratada como um símbolo do amor, do romance. Mais precisamente a Luz do Luar. 

Tem até uma música sertaneja que faz menção à luminosidade intensificada do luar no sertão, onde a claridade das luzes da cidade quase não tem efeito negativo sobre a visão noturna da Lua.

Filmes de terror são terrivelmente desenrolados nas noites escuras onde o luar e as nuvens escuras dão um sentimento de medo e ao mesmo tempo de segurança no lar.

O sol quando vai se escondendo com seu brilho, que tanta saúde, trabalho e vida nos proporcionou, agora parece nos deixar desamparados, quase órfãos. Seu brilho já alaranjado algumas vezes nos deixam maravilhados, mas desesperançosos, pois na noite as coisas ruins parecem se intensificar, a tosse aumenta, a dor que de dia era mínima agora parece uma dinamite com pavio aceso e os medos parecem aflorar nas mentes e as crianças escodem suas cabeças debaixo do lençol.

Deixando as temerárias noites de lua cheia quando os vampiros e os lobisomens saem para fanfarrar, quero me firmar em um aspecto nada temerário, mas esclarecedor da analogia entre a Igreja e a Lua. Como?

O Sol se poe, mas a Lua surge no céu noturno dando esperança e uma claridade ainda que pequena, mas que faz os passos do sertanejo encontrar o caminho de volta à cabana de sapé da cabocla Tereza. A Lua não tem em si mesma Luz própria, mas reflete a Luz do Sol que se foi, mas deixou a Luz a refletir na Lua.

Assim, a Igreja de Cristo não tem Luz em si mesma, mas deve refletir a Luz de Cristo.
Muitos pensam que a Igreja tem Luz própria, mas por enquanto ela é a Noiva de Cristo e ainda as Bodas não aconteceram, mas breve está o tempo em que ela será a Esposa com Glória e muita Luz.

A Igreja despojada de Cristo vive nas trevas, pois não pode refletir a Glória que vem do seu Noivo, Jesus. Os passos dos cansados e oprimidos não podem encontrar o Caminho, nem ver a Verdade e a Vida é ameaçada. Só Cristo reflete Luz para sua Noiva. Não são artistas, nem profetas, nem personalidades, nem teólogos, mas tão somente Jesus é o Brilho de Sua Igreja.
 
https://www.youtube.com/watch?v=xb4tvRqnEgA

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